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Capa - Joaquim Cortés

Lê Mat

PROLOGO

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Assim que saiu da Floresta onde vivem os ciganos, Mât não quis mais trabalhar com o circo da família.

Não se sentia bem com o que havia acontecido entre o Primo Hen ri e ele.

Também não entregou seu primo que o machucou e queria roubar a família,

Mat acha que todo ser humano merece uma nova chance.

Foi para cidade fez a faculdade de administração, mas não procurou nenhum emprego, seu coração havia descoberto que a sua verdadeira vocação seria viver como aquele povo de nômades que o acolheu! Sentia seu sangue vibrar ao pensar na família Cigana, em sua liberdade corajosa nos dias de hoje, nos seus costumes tão respeitados por todos.

Teve com seu pai "Le Grand Vol" uma conversa de homem pra homem sobre seu desejo

Contou a ele o quanto estava encantado e seus pais o acolheram na escolha. Para Mât, essa era a hora! O Senhor Galeno disse a ele que precisamos estar atentos e vigilantes para ouvirmos uma espécie de "chamado mítico" que a dura realidade planetária está nos fazendo, e nos unirmos em corpo e espírito com as forças maiores que regem esse universo, deixando para os espertos, que se dizem "donos da terra", o alto preço de seus desmandos, e abuso de poder. Esses Homens simples que o encantaram; Estão sempre concentrando, onde quer que estejam no sentido da valorizar a vida que vem recebendo insondáveis mistérios divinos. Eles e praticam com honestidade suas espiritualidade e religiosidade na busca de uma solução para um mundo melhor, sem esquecerem as práticas ecológicas para salvaguardar essa "nau de insensatos" chamada Terra, de seu próprio desastre (palavra que significa: desarmonia entre os astros).

Mat aprendeu com o Patriarca Galeno que: os ciganos são "povos das estrelas" e será para lá que voltarão quando morrerem.

Lê Mat O Belo Frances

***

Quando Mât deixou a companhia circense e foi morar em Machupicchu com uns parentes que tocavam nos bares da cidade.

Machupicchu é famosa pela incomparável beleza e pela força espiritual que emana dos habitantes que povoavam a região em tempos pretéritos. Por ser uma cidade turística seus parentes se dão muito bem. Só que Mât estava à procura de aventura e não de patrimônio.

Apaixonou-se por esta vida errante em que sobrava música, mulheres e “pisco azedo” uma bebida alcoólica típica da cidade, que consiste em conhaque de uva, limão, clara de ovo e uma pitada de canela. Mât comprou uma viola especial.

“Um violão de sete cordas com acordoamento de aço”

O belo Frances possui uma habilidade impressionante em tanger sua guitarra com uma dedeira em forma de anel que usa no polegar, ela possui uma pedrinha de quartzo que lhe foi dado de presente. Começou a tocar e cantar com a família e foi um sucesso!

Lê Mât possui bela voz e um bonito porte, é muito sensual. Sem contar que toca com gosto! Ele tem uma maneira especial de tocar sua "viola amiga" como ninguém ainda ouviu, Sua guitarra é um instrumento, mas que é o seu maior amor. Dizem seus amigos que:

"O Frances e a viola são como se fizessem parte um do outro.

E realmente era desse jeito, um amor a primeira vista.

E assim foi durante anos.

 


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